domingo, 19 de julho de 2009

O MILÊNIO (III)


COMO SERÁ A ADMINISTRAÇÃO DO GOVERNO MESSIÂNICO MILENIAL?

O milênio é a administração direta do governo divino sobre a terra, durante mil anos, por nosso Senhor Jesus Cristo e Seus santos ressurretos, tendo o centro do reino na Nova Jerusalém celestial. (II Sm 7.8-17; Sl 2; Hb 2.5-18; Ap 1.6; 20.6; 21.9-27; 22.1-5).

i. O governo milenial de Cristo. Para se entender como será a administração do governo messiânico no milênio, precisamos meditar no que Jesus explicou na parábola das "Dez Minas", a saber:

ii. A parábola das dez minas. Nesta parábola Jesus explicou alguns pontos importates referente ao intervalo da Sua ausência corporal na presente dipensação; ao procedimnto dos servos negociadores das "minas"; à delegação de autoridade dadas aos servos que foram "fieis no pouco", e, à Sua volta (parousia) para reinar. (Ler: Lc 19.11-27). Vejamos:

a) O Homem Nobre que partiu da parábola, é Jesus. Ele disse que partiu para tomar posse de um reino e depois voltar, a saber: Lc 19.11-12, "(...) v11 Ouvindo eles estas coisas, Jesus propôs uma parábola, visto estar perto de Jerusalém e lhes parecer que o reino de Deus havia de manifestar-se imediatamente. v12 Então, disse: Certo homem nobre partiu para uma terra distante, com o fim de tomar posse de um reino e voltar" (parousia). Esta parte já se cumpriu quando Jesus ressuscitou e foi para a glória à direira do Pai celestial por ocasião de Sua ascensão, (At 1.9-11; Ap 3.21), e, depois desta dipensação da graça de Deus, (At 15.11-19; 20.17-24), voltará triunfante para reinar. (Ler: Sl 2.6-12; 110.1-3; Ap 1.7; 12.5, 10; 19.11-16; 20.6; 22.12-13).

b) Os administradores fieis reinarão no governo milenial. Como será a administração dos governantes nas cidades-estado? Será assim: Lc 19.13-19: v13 Chamou dez servos seus, confiou-lhes dez minas e disse-lhes: Negociai até que eu volte. v14 Mas os seus concidadãos o odiavam e enviaram após ele uma embaixada, dizendo: Não queremos que este reine sobre nós. v15 Quando ele voltou, depois de haver tomado posse do reino, mandou chamar os servos a quem dera o dinheiro, a fim de saber que negócio cada um teria conseguido. v16 Compareceu o primeiro e disse: Senhor, a tua mina rendeu dez. v17 Respondeu-lhe o senhor: Muito bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, terás autoridade sobre dez cidades. v18 Veio o segundo, dizendo: Senhor, a tua mina rendeu cinco. v19 A este disse: Terás autoridade sobre cinco cidades". Observe que Jesus fez um paralelo entre administrar uma pequena "mina" em relação a uma maior autoridade para governar grandes cidades, no seu reino milenial. O Senhor aqui revelou um princípio importante que é o do "compromisso e da fidelidade do servo nas pequenas coisas", neste tempo presente, tendo em vista à posição futura que o conduzirá a maior recompensa e responsabilidde, em "coisas de maior vulto", na eternidade. Ler o texto paralelo sobre os talentos em Mt 25.14-30.

c) Entendendo o valor de uma mina. A mina era uma medida de peso com cerca de trezentos e cinquenta e cinco gramas, cujo valor era cerca de cem dias de salário. Uma mina valia cem dracmas, ou cem denários. Um denário correspondia à diária de um trabalhador. Na parábola das dez minas Jesus revela como os santos coroados (2ª Tm 4.7-8; Ap 2.10b, 26; 3.21) receberão autoridades para administrar sobre às cidades e às nações com poder delegado por Ele mesmo.

d) A perda do galrdão e da posição no reino. Lc 19.20-25, "v20 Veio, então, outro, dizendo: Eis aqui, senhor, a tua mina, que eu guardei embrulhada num lenço. v21 Pois tive medo de ti, que és homem rigoroso; tiras o que não puseste e ceifas o que não semeaste. v22 Respondeu-lhe: Servo mau, por tua própria boca te condenarei. Sabias que eu sou homem rigoroso, que tiro o que não pus e ceifo o que não semeei; v23 por que não puseste o meu dinheiro no banco? E, então, na minha vinda, o receberia com juros. v24 E disse aos que o assistiam: Tirai-lhe a mina e dai-a ao que tem as dez. v25 Eles ponderaram: Senhor, ele já tem dez. 26Pois eu vos digo que a qualquer que tiver ser-lhe-á dado, mas ao que não tiver até o que tem lhe será tirado". Aqui fica claro que o "servo mau nada fez, reteve o que não era dele, e se desculpou alegando a severidade do Seu Senhor". Portanto, foi-lhe tirado a sua posição no reino, por não ter ganho seu galardão, como disse Jesus, assim: (...) "Tirai-lhe a minha e dai-a ao que tem dez". Em outras palavras, também, no mesmo sentido disse o apóstolo João, assim: "v8 Acautelai-vos, para não perderdes aquilo que temos realizado com esforço, mas para receberdes completo galardão" (2ª Jo v8).

iii. O julgamento dos judeus apóstatas e das nações ímpias. LC 19.27: (...) v27 Quanto, porém, a esses meus inimigos, que não quiseram que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e executai-os na minha presença". Os judeus rejeitaram Jesus como seu Messias, conforme está escrito em Mt 20.38-45 e Jo 18.28-40; 19.1-16, "v38 Mas os lavradores, vendo o filho, disseram entre si: Este é o herdeiro; ora, vamos, matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança. v39 E, agarrando-o, lançaram-no fora da vinha e o mataram. v40 Quando, pois, vier o senhor da vinha, que fará àqueles lavradores? v41 Responderam-lhe: Fará perecer horrivelmente a estes malvados e arrendará a vinha a outros lavradores que lhe remetam os frutos nos seus devidos tempos. v42 Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras: (Sl 118.22-23; Is 28.16; At 4.11, Rm 9.33) A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; isto procede do Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos? v43 Portanto, vos digo que o reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que lhe produza os respectivos frutos. v44 Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó. v45 Os principais sacerdotes e os fariseus, ouvindo estas parábolas, entenderam que era a respeito deles que Jesus falava". Ora, os judeus não só rejeitaram Jesus, mas, exigiram a Sua crucificação diante de Pilatos, (Mt 27.20-26), governador gentio. Por isto, que aqueles que crucificaram o "Filho herdeiro da vinha fora do arraial, serão reduzidos a pó", pela "Pedra principal angular da Igreja", - Cristo - como está escrito em: Mt 16.18; 20.38-39.

iv. Propósitos do Milênio. Sgundo o comentário na Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Champlin, R. N., Bentes, J. M., Deus ainda vai cumprir, soberanamente, no milênio, todas as profecias escatológicas que ainda não se cumpriram, tendo em vista os seguintes pontos:

a. Evitar a destruição total do globo terrestre e sua população, (Ap 11.17, 18).
b. Estabelecer o reino de Cristo sobre a terra e o pleno conhecimento de Deus entre todos os povos. (Zc 14)
c. Aniquilar o poder do mal e de Satanás. (Ap 20.1-3, 7-10).
d. Levar Israel ao seu lugar legítimo entre as nações em cumprimento as profecias. (II Sm 7:8-17; Is 11.6-13; 12.6; 14.1, 3; 65.20).

Você estará lá? Quem tem Jesus Cristo Como Senhor e Salvador, certamente, estará lá com Ele, juntamente, com todos seus légitimos coerdeiros, ou seja, os (...) "herdeiros de Deus e coerdeiros de Cristo", (Rm 8.16-17). Continua >>>>

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O MILÊNIO (II)


O MILÊNIO (II) - Continuação

Introdução. No Salmo 2 Deus o Pai revela o decreto eterno do reinado do seu Filho sobre toda terra, dizendo assim: "(...) v7 Recitarei o decreto: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. v8 Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão. v9 Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro".

i. A rebelião das nações e a vitória do Messias - No Salmo 2 está revelado que Deus zombará das nações que se rebelarem contra seu Filho ungido como Rei, assim: "v1 Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs? v2 Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, (Messias), dizendo: v3 Rompamos as suas ataduras e sacudamos de nós as suas cordas. 4Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles. 5Então, lhes falará na sua ira e no seu furor os confundirá. v6 Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião. (...) O Senhor me disse: v10 Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. v11 Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos com tremor. v12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam". A vitória de Cristo Jesus se consumirá como está escrito em Ap 11.15-17: "v15 O sétimo anjo tocou a trombeta, e houve no céu grandes vozes, dizendo: O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos. v16 E os vinte e quatro anciãos que se encontram sentados no seu trono, diante de Deus, prostraram-se sobre o seu rosto e adoraram a Deus, v17 dizendo: Graças te damos, Senhor Deus, Todo-Poderoso, que és e que eras, porque assumiste o teu grande poder e passaste a reinar".

ii. Preparação de Israel para entrada do Milênio:

1. Os Judeus continuarão a voltar à Palestina, mas em incredulidade a respeito do Messias, o Senhor Jesus Cristo, porém, fará uma aliança com o falso Profeta messiânico. (Ez 37; Dn 9.27)

2. Depois do arrebatamento da Igreja de Cristo Triunfante a nação Israelita fará uma aliança com o anticristo no começo da Tribulação, ou início da septuagésima semana de Daniel. (Dn 9.27).

3. Os Judeus, isto é uma parte remanescente, não adorarão a imagem do anticristo, feita pelo falso profeta. Por isto, o anticristo, na “metade da semana romperá a aliança proibindo o sacrifício e a oferta de manjares” (Jo 5.43; Ap 12.3, 4, 9-17; 13.4, 8, 11-15).

4. Israel será atacado por uma confederação dos reinos do Norte, inclusive a Rússia e seu bando, mas eles serão derrotados, (Ez 38 e 39).

5. Mas na metade da semana de anos, o anticristo fará cessar a aliança. Depois o anticristo fará uma intensa perseguição contra os Judeus que não o adorarão. (Ap 12.9-17; 13.14-18; 20.4).

6. No fim da tribulação, as nações, na batalha do Armagedom atacarão Israel. Ap 19.17-21. "17E vi um anjo que estava no sol, e clamou com grande voz, dizendo a todas as aves que voavam pelo meio do céu: Vinde e ajuntai-vos à ceia do grande Deus, 18para que comais a carne dos reis, e a carne dos tribunos, e a carne dos fortes, e a carne dos cavalos e dos que sobre eles se assentam, e a carne de todos os homens, livres e servos, pequenos e grandes.19E vi a besta, e os reis da terra, e os seus exércitos reunidos, para fazerem guerra àquele que estava assentado sobre o cavalo e ao seu exército. 20E a besta foi presa e, com ela, o falso profeta, que, diante dela, fizera os sinais com que enganou os que receberam o sinal da besta e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no ardente lago de fogo e de enxofre. 21E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes".(Ler: Zc 14; Ap 16.16-17; ).

7. A vinda do Filho do Homem para Reinar. Mas, neste tempo o Messias voltará e salvará Israel desse estado de sítio terrível durante tribulação, como está escrito em Mt 25-29-31: " v29 E, logo depois da aflição daqueles dias, o sol escurecerá, e a lua não dará a sua luz, e as estrelas cairão do céu, e as potências dos céus serão abaladas. v30 Então, aparecerá no céu o sinal do Filho do Homem; e todas as tribos da terra se lamentarão e verão o Filho do Homem vindo sobre as nuvens do céu, com poder e grande glória. v31 E ele enviará os seus anjos com rijo clamor de trombeta, os quais ajuntarão os seus escolhidos desde os quatro ventos, de uma à outra extremidade dos céus". (Ler: Zc 14.3-11; 12.8; Ap 1.7).

8. Israel, depois de um longo período de incredulidade, aceitará o seu Messias. Eles vê-Lo-ão com seus próprios olhos como o que foi crucificado e crerão, assim: Zc 12.10-11, "v10 E sobre a casa de Davi e sobre os habitantes de Jerusalém derramarei o Espírito de graça e de súplicas; e olharão para mim, a quem traspassaram; e o prantearão como quem pranteia por um unigênito; e chorarão amargamente por ele, como se chora amargamente pelo primogênito. v11 Naquele dia, será grande o pranto em Jerusalém, como o pranto de Hadade-Rimom no vale de Megido. (...) " (Ler: Zc 12.9-13; 13.6-9; Ap 1.7).

9. Os justos, em Israel, serão ressuscitados no fim da Grande Tribulação. Esta ressurreição de Israel certamente incluirá os justos entre os gentios que foram martirizados durante a tribulação, assim: Ap 20.4, "v4 Vi também tronos, e nestes sentaram-se aqueles aos quais foi dada autoridade de julgar. Vi ainda as almas dos decapitados por causa do testemunho de Jesus, bem como por causa da palavra de Deus, tantos quantos não adoraram a besta, nem tampouco a sua imagem, e não receberam a marca na fronte e na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos". (Dn 12.2; Ap 7.9-17; )

10. Israel, com outras nações salvas, reinarão durante o milênio, que será então estabelecido. (Mt 25.31-34), e, se cumprirão as demais promessas do Antigo Testamento. (Sl 2; Is 11; Zc 14).

11. Os apóstolos reinarão sobre Israel durante o milênio. Davi certamente ressuscitará (Jr 30.9; Dn 12.2-4), e, também, reinará como disse Jesus: Mt 19.28, "E Jesus disse-lhes: Em verdade vos digo que vós, que me seguistes, quando, na regeneração, o Filho do Homem se assentar no trono da sua glória, também vos assentareis sobre doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel". (Ez 34.23, 24; 37.24, 25; ).

12. Israel será a Cabeça das nações e não mais a cauda. (Dt 28.13; Is 54).

13. Jerusalém será a capital religiosa do mundo. (Sl 2; Is 2; Rm 11.25-26).

14. Deus fará uma aliança com Israel. (Jr 31.31-34).

iii. Haverá nova terra e novo céu onde habitará a justiça. Todas as obras pecaminosas edificadas no mundo (Kosmos) serão destruídas e Deus criará uma nova terra e novos céus, onde Israel e outras nações salvas habitarão, como está escrito: 2ª Pe 3.7-13, “v7 Mas os céus e a terra que agora existem pela mesma palavra se reservam como tesouro e se guardam para o fogo, até o Dia do Juízo e da perdição dos homens ímpios. v8 Mas, amados, não ignoreis uma coisa: que um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia. v9 O Senhor não retarda a sua promessa, ainda que alguns a têm por tardia; mas é longânimo para convosco, não querendo que alguns se percam, senão que todos venham a arrepender-se. v10 Mas o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite, no qual os céus passarão com grande estrondo, e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra e as obras que nela há se queimarão. v11 Havendo, pois, de perecer todas estas coisas, que pessoas vos convém ser em santo trato e piedade, v12 aguardando e apressando-vos para a vinda do Dia de Deus, em que os céus, em fogo, se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão? v13 Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça". (Ap 21). (Fonte: Apostila da Missão Brasileira Messiânica, de David Corrêa) (Continua>>>)

sexta-feira, 10 de julho de 2009

O MILÊNIO (I)

O MILÊNIO (I)
Introdução – Como introdução sobre este polêmico tema transcrevo um breve comentário registrado na Bíblia comentada por C. I. Scofield, a saber: “Ap 20.1-7. A expressão “mil anos” que aparece seis vezes nos vv de 1 a 7, em Apocalipse cap. 20, deu lugar ao termo “milênio (do latim mile que significa mil e anus que significa ano). O milênio é aquele período de tempo durante o qual Cristo, (o Filho de Davi), vai reinar na terra com Israel, um período de paz, prosperidade, longevidade e justiça prevalecente universalmente. Justino Mártir, Irineu e Hipólito, considerados colunas da igreja primitiva, interpretavam esta passagem como referindo-se a um período futuro de tempo literal”. Ler: Sl 72.1-20; Is 9.6-7; 11.1-9; 24.22-23; 30.15-33; 35.1-10; 44.1-28; 49.1-26; 65.17-25; Jr 23.5-6; 33.15; Mq 4.1-4; Mt 25.31-32; 1ª Co 15.24-28.

i. O reino milenial. O texto básico na Bíblia sobre este assunto está em Ap 20.1-7. Neste texto encontramos seis vezes as palavras “mil anos”, assim:

1ª - “v2 Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.
2ª - v3 E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que mais não engane as nações, até que os mil anos se acabem.
3ª - v4 E vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem, e não receberam o sinal na testa nem na mão; e viveram e reinaram com Cristo durante mil anos.
4ª - v5 Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram. Esta é a primeira ressurreição.
5ª - v6 Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo e reinarão com ele mil anos”.
6ª – v7 E, acabando-se os mil anos, Satanás será solto da sua prisão.

Esta dispensação corresponde ao Reino Messiânico, o Reino da Aliança feita a Davi, conforme está escrito em II Sm 7.15-16, "(...) Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre. Conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi". Também está registrado em I Cr 17.11, assim: "(...) Há de ser que, quando teus dias se cumprirem, e tiveres de ir para junto de teus pais, então, farei levantar depois de ti o teu descendente, que será dos teus filhos, e estabelecerei o seu reino". O apóstolo Paulo afirma que o descendente é Cristo em Gl 3.16, assim: "Ora, as promessas foram feitas a Abraão e ao seu descendente. Não diz: E aos descendentes, como se falando de muitos, porém como de um só: E ao teu descendente, que é Cristo". Ler: Gn 12.7; 21.9-12; I Cr 17.3-15 e Lc 1.31-33.

ii. A Sétima Dispensação, o Reino. Ésta é a última das dispensações que condiciona a vida humana na terra. (Ap 20.4). Trata-se do Reino da Aliança prometida ao descendente de Davi que é o Messias. (At 15.13-18; 17.30-31; Gl 3.16). Segundo Scofied com a dispensação do Reino milenar une, sob o poder de Cristo, as várias “épocas” mencionadas na Escritura, a saber: 1º) O período de opressão e desgoverno humano termina quando Cristo estabelece o Seu reino (Is 11.3-4). 2º) O período de testemunho e paciência divina termina em julgamento (Mt 25.31;46; Ap 20.7-15). 3º). O período de luta termina em repouso e recompensa (2ª Ts 1.6-7). 4º) O período de sofrimento termina em glória (Rm 8.17-18). 5º) O período da cegueira e castigo de Israel termina em restauração e conversão (Ez 39.25-29; Zc 12.10-14; 13.6-9; 14.4-21; Rm 11.25-27). 6ª) O tempo dos gentios termina no desmoronamento da imagem da Besta e no estabelecimento do reino dos céus (Dn 2.34-35; Ap 19.15-21). E, o 7º) O período da escravidão da criação termina em livramento e manifestação dos filhos de Deus (Gn 3.17; Is 11.6-8; Rm 8.19-21; Ap 21.1-7).

iii. Literalmente terminará os mil anos. Terminado os mil anos, Satanás será solto por pouco tempo e sairá a seduzir as nações rebeldes, que ainda se encontrarão por toda a terra, "contra o acampamento dos santos e a cidade querida", porém, Satanás será derrotado pelo Senhor, e será lançado no lago de fogo e enxofre para ser eternamente atormentado. (Ap 20.7-10). Continua >>>