quarta-feira, 25 de junho de 2008

Escatologia - Jesus reinará no trono de Davi (V)


a) O TRONO DE DAVI SERÁ RESTABELECIDO COM A VOLTA DE CRISTO


Profecia de Zacarias vaticinando como o Rei Messiânico entraria em Jerusalém, há cerca de 520 anos antes de Jesus nascer em Belém. Zc 9.9 "- Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que o teu rei virá a ti, justo e Salvador, pobre e montado sobre um jumento, sobre um asninho, filho de jumenta".

Jesus sabia o que estava fazendo para que se cumprissem as Escrituras, conforme Mt 21.2-5. "Ide à aldeia que está defronte de vós e logo encontrareis uma jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a e trazei-mos. 3. E, se alguém vos disser alguma coisa, direis que o Senhor precisa deles; e logo os enviará. 4. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: 5. Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga".

A perenidade do trono de Davi previsto nas profecias do Antigo Testamento: II Sm 7:12-17 - 12. "Quando teus dias forem completos, e vieres a dormir com teus pais, então, farei levantar depois de ti a tua semente, que procederá de ti, e estabelecerei o seu reino. 13. Este edificará uma casa ao meu nome, e confirmarei o trono do seu reino para sempre. 14. Eu lhe serei por pai, e ele me será por filho; e, se vier a transgredir, castigá-lo-ei com vara de homens e com açoites de filhos de homens. 15. Mas a minha benignidade se não apartará dele, como a tirei de Saul, a quem tirei de diante de ti. 16. Porém a tua casa e o teu reino serão firmados para sempre diante de ti; teu trono será firme para sempre. 17. Conforme todas estas palavras e conforme toda esta visão, assim falou Natã a Davi". Ler: Sal 89:34-37; Is 9:6,7.

Deus confirma que na descendência de Davi será “firmado o seu Reino para sempre”, o que se cumprirá na pessoa de Cristo no Seu segundo advento, conforme está escrito, assim: Lc 1.30-33. "Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus, 31. E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de Jesus. 32. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai, 33. e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu Reino não terá fim".

A rebelião das nações e a vitória do Messias: Salmo 2

Vamos registrar aqui um comentário importante da Bíbia anotada de Scofield sobre o Salmo 2, que monstra a ordem profética estabelecida do reino messiânico, a saber:

1) A ira e a vã imaginação dos judeus e gentios contra o Senhor Ugido: vv 1-3 - 1. "Por que se amotinam as nações, e os povos imaginam coisas vãs? 2. Os reis da terra se levantam, e os príncipes juntos se mancomunam contra o Senhor e contra o seu ungido, dizendo: 3. Rompamos as suas ataduras e sacudamos de nós as suas cordas". No primeiro Concílio da Igreja primitiva, os Apóstolos, os Presbíteros e os irmãos, reconheceram o cumprimento desta Escritura com a crucificação de Cristo Jesus, conforme está escrito em At 4.25-28.

2) O Senhor zomba deles: v 4"Aquele que habita nos céus se rirá; o Senhor zombará deles".

3) A repreensão de Deus se cumpriu na destruição de Jerualém no ano 70 d.C., com a dispersão dos judeus naquela ocasião (Lc 21.20-24); e, também, se cumprirá mais completamente na tribulação, (M t 24.29-30) - v 5 "Então, lhes falará na sua ira e no seu furor os confundirá".

4) O estabelecimento do Rei messiânico sobre Sião v 6 "Eu, porém, ungi o meu Rei sobre o meu santo monte Sião". Ler o Salmo messiânico 45: (...) "As tuas frechas são agudas no coração dos inimigos do Rei, e por elas os povos cairam debaixo de ti. O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo; o cetro do teu reino é um cetro de equidade". Sl 45.5,6:

5) O decreto eterno de Deus para o Seu Filho como Rei: v 7 "Recitarei o decreto: O Senhor me disse: Tu és meu Filho; eu hoje te gerei. 8. Pede-me, e eu te darei as nações por herança e os confins da terra por tua possessão". 9. Tu os esmigalharás com uma vara de ferro; tu os despedaçarás como a um vaso de oleiro".

6) E o atual apelo aos governos mundiais: vv 10-12, "Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra. 11. Servi ao Senhor com temor e alegrai-vos com tremor. 12. Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam".

Jesus nasceu em Belém de Juda, na cidade do Rei Davi, como estava profetizado Para se cumprirem as Escrituras Jesus nasceu na cidade do Rei Davi, como herdeiro do trono: Mq 5.2 - "E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre milhares de Judá, de ti me sairá o que será Senhor em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade".

O anjo Gabriel confirma que Jesus reinará eternamente na casa de Jacó (Lc 1:30-33)

O Anjo Gabriel revela a virgem Maria que Jesus é o legítimo herdeiro do trono de Davi: “Disse-lhe então o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus; eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus. Este será grande, e será chamado Filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lc 1.30-33)

O Anjo do Senhor confirma o nascimeto de Jesus em Belém:

O Anjo do Senhor orienta aos pastores para testemunharem o nascimento de Jesus em Belém: Lc 2.8-16; 8. "Ora, havia, naquela mesma comarca, pastores que estavam no campo e guardavam durante as vigílias da noite o seu rebanho. 9. E eis que um anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. 10. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo, 11. pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor. 12. E isto vos será por sinal: achareis o menino envolto em panos e deitado numa manjedoura. 13. E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus e dizendo: 14. Glória a Deus nas alturas, paz na terra, boa vontade para com os homens! 15. E aconteceu que, ausentando-se deles os anjos para o céu, disseram os pastores uns aos outros: Vamos, pois, até Belém e vejamos isso que aconteceu e que o Senhor nos fez saber. 16. E foram apressadamente e acharam Maria, e José, e o menino deitado na manjedoura".

Os Apostolos e a Igreja em Jesrusalém confirmam a volta de Jesus para restabelecer o "tabernáculo de Davi caído"

Quando Jesus voltar para reinar restabelecerá o trono de Davi. - At 15.4-17: 4."Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. 15. E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: 16. Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo. 17. Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas"

Portanto, é o Senhor Jesus Cristo que se assentará nesse trono, como está escrito: Ler: Dn 7:9-14; Mt 25:31-32ss.; Fl. 2:9-11; I Co. 15:23-28; Ap 19:11-16; 20:6

b) A ASCENÇÃO DE JESUS E A PROMESSA DA SUA SEGUNDA VINDA

Dois anjos confirmam a volta de Cristo. Quando Jesus estava sendo elevado ao céu após a Sua ressurreição, depois de ser visto pelos seus discípulos durante 40 dias, (At 1.3), dois varões vestidos de branco, se apresentaram diante de seus discípulos, e disseram-lhes: “Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o viste ir”. At 1.10-11. (Ap 1.7; 19.11-21; 22.12).

O próprio Jesus confirma a Sua volta no livro do Apocalipse, assim: Ap 1.7-8. "7. Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém! 8. Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso". Breve Jesus voltará, como está escrito em Ap 22.20: "Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente, cedo venho. Amém! Ora, vem, Senhor Jesus!" Maranata! Amém!. (Continua)>>>

quinta-feira, 19 de junho de 2008

Escatologia - O plano de Deus para Israel (III)


O plano de Deus determinado para o povo de Israel:

Foi revelado pelo anjo Gabriel ao profeta Daniel que, estavam determinadas 70 semanas de anos proféticos para que o povo de Israel voltasse da babilônia, e fosse implantado o reino messiânico, ou seja, 70 x 7 = 490 anos, assim, até quando (...) "selar a visão e a profecia, e para ungir o Santo dos santos". (Dn 9.24). Isto é, o tempo determinado por Deus com relação ao povo de Israel e a chegada do seu Messias, para ser ungido como Rei de Israel. (Sl 2; Zc 9.9; Lc 1.31-33).

Portanto, Deus está tratando com o povo de Israel e o reino messiânico, historicamente, em três períodoos, de acordo com Dn 9.24-27, a saber:

Significado da expressão "sententa semanas". No original hebraico significa "setenta semanas de anos", conforme está escrito em Lv 25.8: "(...) também contareis sete semanas de anos, sete vezes sete anos; de maneira que os dias das semanas de anos te serão quarenta e nove anos". Portanto, a contagem de anos proféticos das setenta semanas determinadas sobre o povo de Israel, até a vinda do Messias para reinar, é de 490 anos, ou seja, 70 x 7 = 490 anos. Como o anjo Gabriel disse para Daniel: "Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão, e dar fim aos pecados, e para expiar a iniquidade, e trazer o Santo dos santos". Sabe e entende: desde a saida da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até o Messias, o Prícipe, sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos. (Dn 9.24-25). Esta profecia sobre o tempo determinado para com o povo de Israel, foi revelado ao profeta Daniel, em três períodos, dois já se cumpriram, faltando, apenas, se cumprir o útimo de sete anos, assim:

a) Primeiro período - Começou no reinado do rei Artazerxes, no mês de Nisã (Abril), 445 a. C., foi a data da "saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém". Este período está de acordo com Dn 9.25a, "sete semanas de anos", ou seja, 49 anos, quando Neemias recebeu no ano vigésimo do Rei Artaxerxes, a ordem por cartas dando concessões para reedificar a cidade e os muros de Jerusalém em "tempos angustiosos". Ler: Dn 9.25a. "Sabe, e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido (Messias), o Príncipe, sete semanas" (...) ou seja, sete semanas de sete anos. (7x7=49 anos).

b) Segundo período - Corresponde a 62 semanas de 434 anos, que somados com 49 anos do primeiro período dá um total de 483 anos até ser tirado o Messias, (Dn 9.26a), ou seja, desde a ordem dada pelo Rei Artaxerxes (Ne 2), até a crucificação de Cristo Jesus no mês de Nisã (Abril). Assim tem se cumprido as primeiras 69 semanas de anos (total 483 anos) com respeito ao povo de Israel, desde a reconstrução de Jerusalém sob a liderança de Neemias, até rejeição do seu Messias crucificado, que corresponde a esta segunda parte da profecia: "(...) e depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias, e não será mais (...)" . Dn 9.26a. Cumpriu-se exatamente como foi monstrado ao profeta Daniel na figura daquela pedra que foi "cortada no monte sem auxílio de mãos", (Is 28.16; Dn 2.44-45; Mt 21.42-44; At 4.11; Rm 9.33), que descia do céu para atingir os dedos da estátua simbólica do sonho do Rei Nabucondonosor.

c) Terceiro período - Resta ainda se cumprir o terceiro período correspondente a última semana profética de sete anos, para completar os 490 anos (483 mais 7 é igual a 490 anos). Houve um intervalo de uma semana de sete anos para completar as 70 semanas de anos do palno de Deus para o povo de Israel. Este intervalo corresponde a época da Igreja que está sendo formada por judeus e gentios para reinar com nosso Senhor Jesus Cristo (1ª Pe 2.9). Este mistério oculto não foi revelado no Antigo Testamento, mas, só no Novo Testamento como está escrito: "13E, havendo-se eles calado, tomou Tiago a palavra, dizendo: Varões irmãos, ouvi-me. 14Simão relatou como, primeiramente, Deus visitou os gentios, para tomar deles um povo para o seu nome. 15E com isto concordam as palavras dos profetas, como está escrito: 16Depois disto, voltarei e reedificarei o tabernáculo de Davi, que está caído; levantá-lo-ei das suas ruínas e tornarei a edificá-lo. 17Para que o resto dos homens busque ao Senhor, e também todos os gentios sobre os quais o meu nome é invocado, diz o Senhor, que faz todas estas coisas 18que são conhecidas desde toda a eternidade. At 15.13-18; Ef 2.11-22; 3.1-7. Então, depois da segunda vinda de Cristo, o tabernáculo caído de Davi, no reino milenar, será reedificado, e judeus e gentios servirão a um só Senhor, um só Pastor (Jo 10.16). Quanto à última semana, esta se cumprirá durante os sete anos de tribulação quando Deus volta a tratar com Israel como nação.

Este período de sete anos que se cumprirá duranmte a tribulação, trataremos na próxima postagem. (Continua)

Escatologia - A última semana (de anos) profética de Daniel (IV)


A interpretação da última semana profética do livro de Daniel.

Foi revelado ao profeta Daniel a última semana de sete anos proféticos sobre o povo de Israel, dentro do período para a restauração de Jersalém e a vinda do Messias chamado o Cristo. Neste tempo dar-se-á a manifestação do Anticristo, "o homem da iniquidade, o filho da perdição", (2ª Ts 2.3). O Anjo revelou ao profeta Daniel com estas palavras: "(...) E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metadade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até a consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador". (Dn 9.27; 1ª Ts 5.3). Vejamos:

c) A SEPTUAGÉSIMA SEMANA PROFÉTICA DE DANIEL A SE CUMPRIR. (Dn 9.27)

Quanto a septuagésima (70ª) semana de anos de Daniel (ler Lv. 25:8), observe que já se cumpriu parte da profecia no período de 483 anos a.C., que corresponde ao “fim dos tempos”, ou 7 anos da tribulação, os quais ainda faltam se cumprir. (Dn 9:24-27; Mt 24:4-14; Mc 13:5-13; Lc, 21:8-11).

Para cumprimento da profecia de Zc. 9:9 Jesus entrou no mês de Nisã (Abril) em Jerusalém montado num jumentinho sendo aclamado Rei de Israel, assim: Mt 21:1-11; Lc 19:28-44. "1. E, quando se aproximaram de Jerusalém e chegaram a Betfagé, ao monte das Oliveiras, enviou, então, Jesus dois discípulos, dizendo-lhes: 2. Ide à aldeia que está defronte de vós e logo encontrareis uma jumenta presa e um jumentinho com ela; desprendei-a e trazei-mos. (...). 4. Ora, tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta, que diz: 5. Dizei à filha de Sião: Eis que o teu Rei aí te vem, humilde e assentado sobre uma jumenta e sobre um jumentinho, filho de animal de carga. 6. E, indo os discípulos e fazendo como Jesus lhes ordenara, 7. trouxeram a jumenta e o jumentinho, e sobre eles puseram as suas vestes, e fizeram-no assentar em cima. (...) E as multidões, tanto as que o precediam, como as que o seguiam, clamavam: Hosana ao Filho de Dav1! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana nas maiores alturas!" (Mt 21.1-6, 9).

Para melhor explicar a exatidão do cumprimento da profecia, damos a seguir o cálculo exato em ano de 360 dias, que era usado naquele tempo pelos judeus:

Como já falamos anteriormente, o Período dos 69 anos vai desde o decreto do Rei Artaxerxes, no mês de Nisã (Abril), no ano vigésimo do seu reinado, ( Ne 2:1), ou seja 14 de março do ano 445 a.C., até o ano 32 d. C., que somam 483 anos (de 360 dias), ou seja, 69 x 7 x 360 = 173.880 dias. O cálculo das 69 semanas de anos da profecia de Daniel: 9-21-27, que já se cumpriu com relação a Israel é um pouco complicado para se chegar a conta exata, por ter no meio anos bissextos, todavia, vamos fazer um exercício matemático para entender melhor o cumprimento, assim:

Contando-se desde a ordem do Rei Artaxerxes em 445 a.C. até 32 d. C = 482 (?) anos, ou seja, 482 x 360 dias = 173.520 dias, mais 1 ano da passagem do milênio, (a.C. 1 até d.C. 1 = 1 ano) , dá igual a 483 anos = 173.880 dias.

Cálculo dos dias dos anos bissextos (3 a menos em 4 séculos) = 116 dias
Entrada de Jesus em Jerusalém montado num jumentinho (Zc 9.9), data aproximada: 6 de abril (10 de Nisã), de 32 d. C., = 24 dias. Total calculado em dias, (360 x 483) = 173.880 dias, e mais:
Cálculo dos sete anos referentes à tribulação (7 x 360), é igual a: 2.520 dias .
Total dos 490 (483 + 7) anos conforme acima demonstramos: 176.400 dias .

Assim, tem-se como a data aproximada da crucificação de Jesus, no ano 32 d. C., equivalente a 173.880 dias da profecia de Daniel. Portanto, ficou faltando uma semana de anos, ou seja, 2.520 dias, que é o tempo da tribulação. Então, para completar o total das 70 semanas de anos igual a 490 anos ou seja 176.400 dias, haverá para Israel como nação ainda os sete anos corespondentes à tribulação, (7 x 360 = 2.520 dias) conforme Dn 9:24-27. (Do livro "As setenta Semanas de Daniel" - Alva J. McClain).

A última semana profética de 7 anos será dividida em duas metades de 3 anos e meio. Ver Dn 7.14; 9.27a; 12.7-12; Jr 30.7.

d) PRIMEIRA METADE DA 70ª SEMANA NA TRIBULAÇÃO

A primeira metade da 70ª semana de três anos e meio, se manifestará a abominação da desolação - o Anticristo - de que falou o profeta Daniel, como disse Jesus: Mt. 24.15 "Quando, pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo, quem lê, que entenda". Dn 9;27a; 12:4-13; ; Mt. 24:15-20; Ap 13 1-10.

e) SEGUNDA METADE DA 70ª SEMANA NA TRIBULAÇÃO

A segunda e última metade da 70ª semana da grande tribulação (três anos e meio) completa o tempo determinado para a nação israelita e o fim do poder mundial gentio, que se dará com a volta de Cristo Jesus para reinar: Dn 7:25,26; 12:7-13. Isto vamos ver detalhadamente na seqüência do cumprimento das profecias, a partir do Novo Testamento. Ler: Mt. 24:21-28; Mc 13:19-23; Sl 2:5; Lc 21:23-24; Ap 7:14; 11:2, 3; 12:6, 14; 13:5; 13:11-18.

f) A PEDRA CORTADA SEM MÃOS (Ver Dn 2.45; Jo 1.11)

A “Pedra cortada sem auxilio de mãos”, no primeiro momento, simbolizou a primeira vinda de Cristo e a Sua rejeição por Israel. O segundo momento, como foi visto na figura da pedra que destruiu a estátua e se transformou numa “grande montanha que encheu toda terra”, se cumprirá quando se der a segunda vinda de Jesus para reinar (Parousia). Nesta ocasião Ele destruirá com um golpe súbito no final dos tempos, o sistema do governo mundial gentio, econônico, político, injusto, diabólico, e, em substituição estabelecerá Seu reino mundial de justiça e paz, conforme está escrito em Dn 2. 44-45; "Mas, nos dias desses reis, o Deus do céu levantará um reino que não será jamais destruído; e esse reino não passará a outro povo; esmiuçará e consumirá todos esses reinos e será estabelecido para sempre. 45. Da maneira como viste que do monte foi cortada uma pedra, sem mãos, e ela esmiuçou o ferro, o cobre, o barro, a prata e o ouro, o Deus grande fez saber ao rei o que há de ser depois disso; e certo é o sonho, e fiel a sua interpretação".

O feito da “Pedra cortada sem auxilio de mãos”, isto é, a rejeição do Messisas pelo povo judeu, já se cumpriu quando Jesus foi crucificado no Calvário. Como está escrito em Jo 1.11-12: "11. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. 12. Mas a todos quantos o receberam deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus: aos que crêem no seu nome". Dn 2:34-45; 7:26-27; 9:26a.

A Pedra principal de esquina é Jesus como Ele mesmo disse para os Judeus: “Perguntou-lhes Jesus: Nunca lestes nas Escrituras? A pedra que os edificadores rejeitaram, essa foi posta como a pedra angular. Isto foi feito pelo Senhor, e é maravilhoso aos nossos olhos. Portanto vos declaro que o reino de Deus vos será tirado e oferecido a uma nação que dará os seus frutos. O que cair sobre esta pedra, far-se-á em pedaços; mas aquele sobre quem ela cair, será reduzido a pó”. Mt 21:42-44 . (Sl 118:22-24; Is 28:16; Dn 2:34;45).

Portanto, em breve se cumprirá a volta do Senhor para reinar, conforme está previsto em Ap 1.7: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim! Amém!". Então, você já aceitou Jesus como Seu Senhor e Salvador? Já está preparado para reinar com o Senhor dos Senhores, o Rei dos Reis, no seu reino milenial? Ler: Ap 19.11-16; 20.4-6. Espero que sim. (continua>>>)

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Escatologia - Sonho da Estátua Interpretado por Daniel (II)


O período escatológico dos "tempos dos gentios"

Vejamos como foi revelado ao profeta Daniel a sequência e o cumprimento profético dos grandes impérios mundiais getílicos, conforme está registrado na história geral: Dn 2.31-45; 7.1-28.

I - NO VELHO TESTAMENTO

a) Interpretação do sonho da estátua do livro do profeta Daniel

Foi assim a interpretação do sonho do Rei Nabucodonosor da Babilônia, feita pelo profeta Daniel, sobre a estátua simbólica que descreve profeticamente a seqüência dos impérios mundiais, (Dn 2:31-45), a saber: "(...) Este é o sonho; e diremos a sua interpreação na presença do rei. Tu, ó rei, és rei de reis, ao qual o Deus do céu deu o reino, o poder, a força e a glória; e onde quer que habitem os filhos dos homens, nas tuas mãos entregou os animais do compo e as aves do céu, e te fez reinar sobre todos eles: tu és a cabeça de ouro. Depois de Ti se levantarão outro reino inferior a ti; e outro terceiro de cobre, o qual dominará sobre a terra toda. O quarto reino será forte como ferro, porquanto o ferro faz em pedaços e subjuga todas as coisas; como o ferro esmiuça todas as coisas, assim ele fará em pedaços e esmiuçará (...)".

“Os tempos dos gentios” - A visão descreve profeticamente a seqüência dos impérios mundiais, a partir do império babilônico, e a sua destruição por Cristo na Sua vinda, (Dn 2.44-45), período que é chamado na Bíblia de: “os tempos dos gentios”. Ler: Mt. 20:33-46; Lc 21:24; Rm 11:25; Ap. 13:1-10; 16:13-19.

A estátua, composta por quatro tipos de metais: ouro, prata, bronze e ferro, representa, simbolicamente, esse período histórico dos quatro grandes impérios mundiais, desde o império babilônico; e por último, pelos "dedos de ferro misturados com o barro", indica um governo mundial, sincretizado, globalizado, dos gentios no “final dos tempos”. (vide acima). (Dn 2:31-43). Com o ressurgimento desse novo Sistema Mundial do governo dos gentios que surgirá no final dos dias, terá um líder mundial chamado de "o Anticristo" e, será acompanhado de um Falso Profeta da religião globalizada, conforme está escrito em: Dn 7:8, 23-25; 9:27; Mt 24:15; Jo 5:43; 2ª Ts. 2:3-12, Ap 13; 17; 18.

A própria História registra o cumprimenmto de parte dessa profecia atráves da existência histórica dos cinco grandes impérios mundiais, - Babilônico, Medo-Persa, Grego-Macedônio e o Império Romano - faltanto, apenas, se cumprir o último governo mundial no "final dos tempos" representado pelos dedos de ferro e de barro da referida estátua simbólica. Vejamos:

1º - Império Babilônico representado pela cabeça de ouro. – Rei Nabucodonosor. Período de 605 a 539 a. C.

2º - Império Medo-Persa, representado pela prata. Rei Dario. Anos de 538-331 a. C.

3º - Império Grego-Macedônio representado pelo bronze – Rei Alexandre, o Grande. Período de 331 a 169 a C.

4º - Império Romano representado pelas canelas de ferro – Imperadores ou Cesares. A partir do ano 169 A C. até 476, no Ocidente, e até 1453, no Oriente.

Depois da morte, ressurreição e ascensão de Jesus Cristo ao céu, o Império Romano se dividiu em dois governos gentios, correspondendo às duas pernas de ferro da estátua simbólica, assim:

1) - Império Ocidental, com capital em Roma, que caiu no ano 476 d.C, e,

2) - Império Oriental, com capital em Constantinopla, que caiu no ano 1.453 d.C.

O último poder é visto dividido, e cumpriu-se na divisão do Império Romano em Oriental e Ocidental, e, por último - no final dos tempos - ressurgirá sob a égide das nações européias (UE) o último sistema do governo mundial, correspondendo aos dez dedos (os artelhos dos pés). "Dn 2:40-43. Assim, "a imagem da estátua apresenta o esplendor e a glória exterior imponente do poder mundial gentio”. (Da Bíblia comentada por Scofield)

b) O tempo dos governos gentílicos:

Os governos gentílicos, também chamados “tempos dos gentios”, estão representados pelos dedos de ferro misturado com o barro, foram, assim, comparados porque coexistirão mas não se misturarão na intimidade das suas substâncias. Esses governos constituidos, soberamente, oriundos do Império Romano, (no final dos tempos), são compostos de blocos econômicos e políticos por meio de tratados internacionis, sincretizados, que, como já disse, correspondem aos pés e aos dedos da estátua. Como está escrito em Dn 2.40-43: "E o quarto reino será forte como ferro; pois, como o ferro esmiuça e quebra tudo, como o ferro quebra todas as coisas, ele esmiuçará e quebrantará. E quanto ao que viste dos pés e dos dedos, em parte de barro de oleiro e em parte de ferro, isto será um reino dividido; contudo nele haverá alguma cousa da firmeza do ferro, pois que viste o ferro misturado com o barro de lodo. E como os dedos dos pés eram em parte de ferro em em parte de barro, assim o reino será em parte firme e em parte frágil. Quanto ao que viste do ferro misturado com o barro de lodo, misturar-se-ão com semente humana; mas não se ligarão um a outro, assim como o ferro não se mistura com o barro".

"Esse tempo dos gentios" durará até a reconstrução do templo, e da restauração de Jerusalém pelos judeus, como a eterna capital bíblica de Israel, conforme disse Jesus em Lc 21.24: "(...) Muitos cairão ao fio da espada e serão levados cativos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos gentios, até se completarem os tempos dos gentios". (Rm 11.25).

Então, precisamos saber três coisas importantes em escatologia: Como e em que tempo histórico estão vivendo as nações gentílicas? Em que ponto das profecias a Igreja está situada? E, em que tempo profético está vivendo o povo de Israel? Vamos verificar nas próximas publicações, dentro das nossas limitações. (Continua >>>>>)

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Escatologia - Acontecimentos Finais das Profecias (I)



INTRODUÇÃO

Toda revelação bíblica do plano eterno de Deus, desde o Gênesis até o Apocalipse, se encerra com o cumprimento das profecias escatológicas reveladas no livro de Apocalipse - revelação de Jesus Cristo dada ao apóstolo João - quando ele (João) estava preso na ilha de Pátmos por causa do testemunho de Jesus Cristo. (Ap 1.1). O coroamento de toda profecia escatológica só se completará com o segundo advento de nosso Senhor Jesus Cristo, com poder e grande glória, para reinar. (Mt 24.29-31; 25.31-46; Jd 14). Assim culminará o círculo completo da vitória de Jesus Cristo conquistada na cruz e na Sua ressurreição, (Mt 28.16-20), como está escrito: "E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto Jesus subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesús, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir". (At 1.10-11). "Eis que vem com as nuvens, e todo o olho o verá, até os mesmos que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém. Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso". (Ap 1.7-8).


O estudo das profecias das Últimas Coisas, ou Coisas Finais, é chamado de ESCATOLOGIA. No grego a palavra é formada de duas palavras: escathos – posterior, final, e logia – estudo, ensino.
Foi o profeta Isaias que previu o resultado total da Obra de Cristo Jesus no calvário, - (Is 53.11a) "(...) o trabalho de sua alma ele (Jesus) verá, ficará satisfeito (...)" - que só se completará após o arrebatamemto da Igreja Triunfante, o milênio, o juizo final, a prisão eterna de Satanás com todos seus companheiros, e a entrada na era da eternidade, isto é, "(...) quando tiver entregado a Deus, ao Pai, e quando houver aniquililado todo o império, toda potestade e força, (...) até que haja posto todos inimigos debaixo de seus pés". (1ª Cor 15.23-25). Ler: Is 53.10-11; 1ª Cor 15.20-28, Ap 19.11-21; 20.11-15; caps. 21 e 22.

Esses acontecimentos futuros e o nosso estado eterno futuro serão abordados, tendo em vista, o centro dos “acontecimentos proféticos futuros”, sobre estes pontos principais, que comentaremos resumidamente. Dividiremos este assunto em duas partes, no Antigo e no Novo Testamento, a saber:

I – NO VELHO TESTAMENTO:

1) A estátua do sonho do Rei Nabucodonoso. Foi interpretado pelo profeta Daniel, que descreve profeticamente a seqüência dos impérios mundiais e a sua destruição por Cristo, por ocasião da Sua segunda vinda, período que se chama de “os tempos dos gentios”. Dn 2:31-45; 7:1-28; Mt 20:33-46; Lc 21:24; Rm 11:25; Ap 13:1-10; 16:13-19;

2) A septuagésima semana profética de Daniel do “fim dos tempos”: (Dn 9:24-27) A qual corresponde ao período da tribulação, dividido em duas metades de três anos e meio. (Dn 12.11-12; Mt 24.15-35; Lc 21.24; Rm 11.25; Ap 11.2; 12.6,14)

3) O trono de Davi. Conforme consta nas profecias de: II Sm 7:12-16; Sl 2; 89:34-37; 110; Is 9:6,7.

II – NO NOVO TESTAMENTO:

1) A Pessoa de Cristo Jesus. Como o Messias se assentará no trono chamado de “o trono de Davi”, para exercer o governo milenial: Dn 7:9-14; Hb 1.-13; Lc 1:31-33; Mt 25:31-32ss.; Fl. 2:9-11; I Co. 15:23-28; Ap 19:11-16; 20:6.

2) A iminência – A supresa do segundo advento de Cristo. “Mas a respeito daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus...” (Mt 24.36). Exortação à vigilância: Mt 24:36-51; 25:1-13; Mc 13:32-37; Lc 21:34-36; 12:42-48; I Co 4:2; I Ts 3:13; 5:23; I Jo 2:28; 3:1-3; Ap 22:12.

3) Período da Igreja Universal ou tempo do Evangelho da graça de Deus. Como disse o apóstolo Paulo: “(...) contanto que cumpra com alegria, e o ministério que recebi do Senhor Jesus, para dar testemunho do Evangelho da graça de Deus” (At 20.24). Lc 21.24; Rm 11.25. Este é o PARÊNTESE ESCATOLÓGIGO, definido no livro de Apocalipse como “as coisas que são (...) Ap 1.19a.

4) O arrebatamento da Igreja Triunfante - O Mistério oculto, não estava revelado no Velho Testamento, o qual o foi só no Novo testamento, pois, Jesus ainda não tinha sido crucificado e ressuscitdo para ser o fundamento da Igreja, (Mt 16.17-18; 1ª Cor 3.11). Como disse Paulo: “(...) Eis que vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta (...). (Mt 24:36-41; Lc 17:25-37; Jo 14:1-3; 1ª Co 15:51-58; 1ª Ts 4:13-18; 5:1-10).

5) O julgamento dos salvos no tribunal de Cristo, para receber os galardões e as coroas. Aqui não há condenados, mas sim, somente salvos vencedores, galardoados para receber posição de glória e poder para reinar com Cristo Jesus, como reinos e sacerdotes. Como está escrito: "E, eis que cedo venho, e o meu galadão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra". Ap. 21; 22. Ler mais: I Cor 3.11-15; 9.24-27; II Tm 4.7-8; Tg 1.12; Ap 2.10b; Pe 5.3-4; II Cor 5.10; II Jo 8.

6) A Parousia - A volta de Jesus, como Rei Filho de Davi, à terra no final da tribulação, para reinar. (“...) mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele mil anos” (Ap 20.6b). Ler:Zc. 12:10; 13.7-9;14:4-15; Is 29:6; Mt 24:29-31; Jo 18.33-37, 19.14; Ap 1:7; 16:15-19; Jd 14

7) Julgamento das nações vivas. Quando Cristo (como Filho do homem) voltar à terra, depois da tribulação para julgar as nações existes nesse tempo, e, após, dar entrada no milênio: Mt 25:31-46.

8) O milênio ou reino milenar - O modelo e o padrão do reino milenar de Cristo sobre a terra, durante mil anos: "Bem-aventurado e santo aquele que tem parte na pfimeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo; e reinarão com ele mil anos". (Ap.20.6). Ler: Dt 28:13; Is 11:1-16; 52; 65:18-25; Zc 8:20-23; Ap 20:1-6.

9) O juízo final do trono branco. Depois do reino milenial, todos os condenados que não aceitaram a graça de Deus em Cristo Jesus como Salvador e Senhor, serão julgados segundo as suas obras de pecados e serão lançados no lago de fogo e enxofre que é a segunda morte. Como está escrito: “E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, (...), e vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. (...) e os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, (...) e foram julgados cada um segundo as suas obras. E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte. Aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo”. (Ap 20.11-15).

10) A era da eternidade - Fim do que compreendemos por tempo, e, início da eternidde que não terá mais fim. I Co. 15:24-28

Neste “resumo escatológico” nos reportaremos, principalmente, aos livros do Antigo Testamentode: Daniel, Salmos, Isaias, Zacarias, e, do Novo Testamento, especificamente, de Mateus, (Cap. 24 e 25), Lucas, (Cap. 21), Apocalipse, e de algumas epístolas dos apóstolos Paulo e Pedro, " (I Ts 4:1-18; 5:1-10; II Ts. 2:1-11; II Pd 3:1-15). (Continua>>>>)