quarta-feira, 26 de março de 2008

As palavras de Jesus na cruz


As palavras de Jesus ditas na cruz definem, claramente, que a mensagem da cruz tem como objetivo principal a salvação da alma do pecador, concedendo-o a vida eterna, livrando-o do inferno e da escravidão de Satanás. Como está escrito em Jo 5.24: "Na verdade, na verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida". O apóstolo Paulo explica o sentido da morte de Jesus na cruz, e o valor da Sua ressureição, com estas palavras, assim: "(...) O qual (Jesus) por nossos pecados foi entregue, e ressuscitou para nossa justificação" (Rm 4.25).

Vejamos, então, o significado das palavras de Jesus ditas na cruz:

1. Palavras de perdão e graça:

Jesus com grande amor pedoa os pecadores sem merecimentos, assim: "E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes porque não sabem o que fazem". (Lc 23.34). Com estas pavras Jesus declara a Sua graça infinita como favor imerecido. É com outras palavras, também, que reafirma o apóstolo Paulo, assim: "Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para a condenação, assim também por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida". Rm 5.18.

2. A salvação imediata, "ainda hoje estarás no paraíso".

Jesus prova a eficácia e suficiência da Sua obra, e a salvação de graça pela fé nEle, salvando na mesma hora o ladrão da direita na cruz que se arrependeu, quando disse: "(...) Jesus, lembra-te de mim, quando entrares no teu reino". (Lc 23.42). E, Jesus, imediatamente, respondeu ao ladrão da direita, dando certeza da sua salvação, com estas palavras: "(...) Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso". (Lc 23.43). Com outras palavras o apóstolo Paulo confirma a graça salvadora de Cristo Jesus, assim: "Porque pela graça sois salvos por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para nimguém se glorie". (Ef 2.8-9).

3. A exclamação dolorida de Jesus na cruz:

Foram estas as palavras de grande clangor proferidas por nosso humilde Salvador, em nosso lugar: "Jesus exclamou com grande voz, dizendo: Eloi, Eloi, lemá sabctâni? Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste" (Mc 15.34). Esta foi a exclamação agonizante do Filho de Deus quando o Pai viu sobre Ele os nossos pecados. (Sl 22.1; Is 53.4-5; Fl 2.6-11; 1ª Pe 2.24).

4. Jesus fala ao apóstolo João, como o Filho do Homem, como a "semente da mulher", (Gn 3.15).

Aqui se cumpriu a promessa que Deus fez quando disse que a "semente da mulher" esmagaria a cabeça da serpente, Satanás, (Gn 3.15; Ap 20.2), como está escrito assim: "Porei inimizade emtre ti (a serpente, Satanás) e a mulher, e entre a tua semente (da serpente) e a sua semente (da mulher); e esta (semente da mulher, Jesus) te feririrá a cabeça, e tu (a serpente, Satanás) lhe ferirás o calcanhar" Gn 3.15. Jesus, conscientemente, no papel de Filho do Homem, - "a semente da mulher" - como estava previsto desde a queda de Adão e de sua mulher, (Rm 5.12), disse assim: (...) Ora, Jesus, vendo ali sua mãe, ao lado dela o discípulo a quem ele amava, disse a sua mãe: Mulher, eis aí o teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis ai tua mãe (Gn 3.20; Gl 3.16). E desde aquela hora o discípulo a recebeu em sua casa". (Jo 19.26-27). Observe que Jesus não chama Maria de mãe, mas, de "mulher" como a "semente da mulher" cumprindo as Escrituras (Gn 3.15), pois, na sua concepção não teve a interferêcia genética de homem nascido em pecado, mas, foi gerado do Espírito Santo sem pecado, na virgem Maria. (Ler:Is 7.14; Mt 1.18-25; Lc 2.28-35; Jo 2.3-5).

5. Para se cumprir as Escrituras:

Vendo Jesus que ainda faltava se cumprir a Escritura do Salmo 69.21, e Nm. 19.6, disse: "tenho sede. (...) Depois, sabendo Jesus que já todos as coisas estavam terminadas, para que se cumprisse a Escritura, disse tenho sede. (...) E encheram de vinagre uma esponja, e pondo-a num hissopo, lha chegaram a boca". (Jo 19.28-29). Com estas palavras de Jesus fica provado que se cumpriu, detalhadamente, o plano de Deus para salvação do homem (Jo 3.16), em cumprimento a todas as profecias com respeito a Sua morte vicária na cruz. Jesus estava em plena consciência do que estava fazendo em sua crucificação, pois, Ele disse "tenho sede" para que se cumprimisse o Salmo 69.21 e Nm 19.6). Sua morte na cruz foi voluntária e não forçada ou involutária, pois, se oferecu como "propiciação pelos nossos pecados". (Lc 24.25-27; Jo 10.11, 15, 17, 18; 1ª Jo 2.1-2).

6. Missão consumada por Jesus na cruz:
Após chegarem à boca de Jesus o hissopo com vinagre, para cumprimento das Escrituras, Ele declarou diante do Pai, dos anjos e dos homens, que a consumação da Sua obra para salvação eterna de todo o pecador arrependido, estava acabada de uma vez para todo o sempre, assim: "E quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado" (Jo 19.30). Conforme disse Paulo em Hb 10.14: "Pois com uma só oferta (Jesus) tem aperfeiçoado para sempre os que são satificados".

7. Disse Jesus: Pai em tuas mãos entrego o meu espírito.

Com estas palavras Jesus prova que a Sua morte vicária foi voluntária e consciente, e não como um mártire que morre contrariado por um ideal, pelo contrário, espontaneamente, Ele bradou em alta voz, entregando o Seu espírito ao Pai celestial, assim: "E, clamando Jesus com grande voz, disse: Pai em tuas mãos entrego o meu espírito. E, havendo dito isso, expirou", (Lc 23.46).

Conclusão - Sem essas palavras de Jesus e a obra comsumada na cruz, a pregação do evangelho perdiria o seu sentido, os pecadores morreriam em seus pecados, sem a redenção, sem a justificação, sem a esperança de salvação, não haveria a ressurreição, e também, a vida eterna. Consequentemente, não haveria a "mensagem da cruz". Todavia, o fundamento da principal mensagem do Evangelho permanece firme, como está escrito: "Porque a palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. (...) Visto como na sabedoria de Deus o mundo não conheceu a Deus pela sua sabedoria, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação (da cruz) os que crêm". (1ª Co 1.18, 21).

terça-feira, 11 de março de 2008

Apostasia, um sinal dos tempos


Apostasia vem da palavra grega “Apostassia” quer dizer “afastamento”, ou abandono deliberado da crença na fé cristã anteriormente defendida. Exemplos: 1ª Tm 4.1-3; 2ª Tm 3.1-9; 4.1-5; 2ª Ts 2.3; 2ª Pe 2.1-3. Depois veio significar: “manter-se longe de”, como uma forma posterior do grego “apostasis”.
É, também, uma rebelião ou uma revolta, com abandono dos princípios básicos doutrinários da fé cristã. Vai além da mudança de idéias sobre doutrinas cristãs, é a entrega da alma a alguma causa maligna contra a sã doutrina da Palavra de Deus.

1. Novo Testamento:

O apelo do apóstolo Paulo:“Ora, irmãos, rogamo-vos (...), que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito¸ quer por palavra, quer por epístola, como de nós¸ como se do Dia de Cristo estiveste já perto. Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição”. (Texto: II Tes 2.1-11)

2.Apostasia em 1ª Tm 4.1-2; II Ts 2.3 e em Ap 3.14-22.

A carta dirigida à Igreja em Laodicéia, indica que no fim dos tempos, antes da parousia, isto é, da segunda vinda de Cristo para reinar (Lc 1.30-33), antes do Milênio, haverá um afastamento delidberado de muitos, que abandonarão a fé cristã, como prenúncio da manifestação do anticristo e do seu sistema sincrético religioso-econômico-político.

3.Corrupção generalizada na Sociedade:

Estamos vivendo em tempos trabalhosos e difíceis, como foi previsto assim: II Tm 3.1-9. “Sabe porém isto que nos últimos dias sobreveriam tempos trabalhosos (...)”, a saber:

a) Materialismo e ateismo: homens avarentos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus;

b) Status sociais: presunçosos, soberbos, orgulhosos, bajuladores,

c) Blasfemos e traidores: ultrajando as dignidades, ofendendo os preceitos divinos e religiosos;

d) Secularismo: São profanos, contrário as normas éticas tradicionais, valores sagrados e morais;

e) Desmoronamento das famílias: A família é a unidade básica da sociedade. E a educação religiosa começa no seio da família cristã que, certamente, repercutirá na Igreja a qual é a soma das famílias cristãs habitantes na localidade. Então, destruindo os valores cristãos das famílias, criar-se-á o caos nas igrejas e na sociedade. O desrespeito e a insubordinação de “filhos profanos, blasfemos, atrevidos, ingratos, desobedientes a pais e a mães, sem afeto natural, irreconciliáveis, incontinentes, sensuais, cruéis, traidores, orgulhosos (...)”, 2ª Tm 3.1-9, têm sido a causa da degeneração moral e social desses últimos dias, como um sinal dos tempos.

4.Apostasia da doutrina do Evangelho:

O tempo da apostasia doutrinária: Tm 4.1-5, "(...) Virá tampo em que não sofrerão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, (...) desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas (...)”. Fábulas, ficção ou lenda, produtos da imaginação humana, objetivando vender conceitos falsos ou produtos religiosos contrários ao Evangelho.

5.Ensino de doutrinas por falsos mestres:

Tempo de falsos doutores (instrutores) ensinando a doutrina evangélica por interesse material, e para satisfazer as concupiscências dos ouvintes, como está previsto, assim: (...) “amontoarão para si doutores conforme as suas própiras concupiscências”. (2ª Tm 4.3). As pessoas religiosas por não quererem a verdade da mensagem santificadora do evangelho da cruz, procuram pregadores que agradem suas cobiças carnais, libertinas, no contexto da mordenidade secularizada.

6. Falsos profetas e enganadores:

Jesus já havia previsto que haveria falsos profetas e enganadoes no final dos tempos, conforme está escrito assim: Mt 7.16-23, “(...) E surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos” (Mt 24.11). (...) “Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. (Mt 7.22-23)

7. Falsos ministros, fraudulentos:

Através de obreiros fraudulentos, mercenários e eganadores, tem havido escândalos inperdoáveis nestes últimos dias, para se cumprir as profecias, assim: "E também haverá entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresis de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre sí mesmos repentina perdição. (...) E por avareza farão de vós negócio com palavras fingidas, (...) e a sua perdição não dormita” Mt 10.8;(Pe 2.1-3. Judas, 3-19).

8. Crença em doutrinas de demônios e manifestação de espíritos enganodores:

"Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutgrina de demônios" ( I Tm. 4.1) , e manifestação de espíritos enganadores: "(...) Porque tais falsos apóstolos são obreiros fraudulentos, transfigurando-se em apóstolos de Cristo. E não é maravilha, porque o próprio Satanás, se tranfigura em anjo de luz. Não é muito pois que os seus ministros se tansfigurem em ministros da justiça; o fim dos quais será conforme as suas obras". (II Cor. 11.13-15).

Conclusão. Como estava profetizado, já está havendo em nossos dias a apostasia que prenuncia a vinda do Senhor Jesus para arrebatar a Sua Igreja Triunfante, a qual será tirada dentre “ o trigo e o joio”, (Mt 13.30, 40-43), conforme está escrito na parábola das 10 virgens. Portanto, precisamos ser vigilantes, como as cinco virgens prudentes. (Mt 25.1-13). Conforme Jesus predisse: "(...) como foi nos dias de Noé, de Sodoma e Gomorra, assim será na vinda do Filho do homem".. (Lc 17.21-37). Será como um ladrão de noite, de supresa, sobre todos que habitam na terra. Ler em Mt 24.36-51; Lc 21.34-36; I Ts 5.1-2. Por último disse Jesus:Eis que venho como um ladrão de noite. Bem-aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas” (Ap 16.15). (...)E, eis que cedo venho, e o meu galardão está comigo, para dar a cada um segundo a sua obra” Ap 22..12. “Aquele que testifica estas coisas diz: Certamente cedo venho”. Amém, Ora vem, Senhor Jesus”. Ap 22.20.


sábado, 8 de março de 2008

Arrebatamento antes da tribulação (II)


II - Contrastes entre o arrebatamento e a segunda vinda de Cristo:
Ao tempo do arrebatamento, os santos se encontrarão com Cristo nos ares, ao passo que, na segunda vinda, Cristo retornará ao monte das Oliveiras, vindo assim ao encontro dos santos na terra. (Zc 14.1-4).

Ao tempo do arrebatamento, o monte das Oliveiras ficará intocado, ao passo que o tempo da segunda vinda será formado um grande vale a leste de Jerusalém (Zc.14:4,5).

Quando do arrebatamento, os santos vivos serão arrebatados, ao passo que nenhum crente será arrebatado em conexão com a segunda vinda de Cristo à terra. (1ª Ts 4.14-17; Jd 14).

Ao tempo do arrebatamento, o mundo continuará sem julgamento e prosseguirá em seus caminhos pecaminosos, ao passo que na segunda vinda de Cristo o mundo será julgado e a justiça será estabelecida neste mundo. (Mt 25.31-46).

O arrebatamento diz respeito exclusivamente aos salvos, ao passo que a segunda vinda de Cristo envolve tanto os salvos como os perdidos. (1ª Co 15.23, 51-54; 1ª Ts 4.16-17).

Quando do arrebatamento, Satanás não será amarrado, ao passo que por ocasião da segunda vinda de Cristo, Satanás será amarrado e lançado no abismo. (Ap 19.20; 20.1-3)

2) A Parousia: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até os mesmos que o transpassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele, Sim. Amém". (Ap 1.7).

A “parousia” ou segunda vida de Cristo, terá:

a) Uma série de acontecimentos, começando com o Armagedon (Ap.16:15,16), estendendo-se até à purificação final da velha terra (2ª Pe.3:4-12). O tempo do aspecto da "parousia" que acontecerá antes do milênio é desconhecido (Mt.24:6, 36);

b) Um período de refrigério ou descanso, vindo da parte do Senhor (At.3:19);

c) Significará a restauração de todas as coisas (Ef 1:10). O "mistério da vontade de Deus" será cumprido. O apóstolo Pedro (2ª Pe.3:4-13) nos mostra que até o julgamento de tudo que o homem do pcado construiu sobre a terra e a destruição do velho sistema cósmico fazem parte da parousia, no seu sentido mais amplo;

d) Consistirá da manifestação, aparecimento e revelação de Jesus Cristo (1ª Pe.1:7,13). Será o dia de nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (1ª Co.1:8; Tt.2:13; 2ª Pe.3:12).

e) É um acontecimento predito nas páginas do AT (Dn.7;13), e é muito freqüentemente no NT (Jd.14; Mt.25:31; Jo.14:3; At 3:20; 1ª Tm 6:14).

f) Esse acontecimento será precedido por certos sinais:

1. Será nas nuvens (Mt.24:30).
2. Na glória de Deus Pai (Mt.16:27).
3 Na glória de CRISTO (Mt.25:31).
4 Uma verdade literal (At.1:9-11).
5 Acompanhando pelos anjos (Mt.16:27).
6 Em companhia dos crentes (I Ts.4:14)
7. Repentino (Mc.13:36).
8. Como se fora um ladrão que assalta à noite (I Ts.5:2).
9. Será como um relâmpago (Mt.24:27).

g) Seu propósito:

1 A glorificação dos santos (2ª Ts.1:10).
2 Não será para efeito de expiação (Hb.9:28; Rm.6:9,10).
3 Visará a própria glória de Cristo (2ª Ts.1:10).
4 Visará o julgamento das nações vivas e as 12 tribos de Israel, tanto aos salvos quanto aos perdidos (Mt.19:27-28; 2ª 25:31-46).

h) Em relação aos crentes:

1 Os crentes devem amar a vinda do Senhor (2ª Tm.4:8).
2 Devem esperar por Ele (Fp.3:20; Tt.2:13).
3 Devem aguardar a Cristo (1ª Co.1:7; 1ª Ts.1:10).
4 Devem apressar a vinda de Cristo (2ª Pe.3:12).
5 Devem orar para o seu desenlace (Ap.22:20).
6 Devem estar preparados para esse dia (Mt.24:44; Lc.12:40).
7 Devem vigiar para este evento. (Mt.24:42; 25:1-13; Lc.12:36-48).

i) Em relação aos incrédulos:

1 A segunda vinda de Cristo é motivo de zombaria (1ª Pe.3:3,4).
2 Presumem de sua ocorrência tardia (Mt.24:48).
3 Serão surpreendidos por seu súbito desenlace (Mt.24:37-51).
4 Serão castigados quando houver tal ocorrência (2ª Ts.1:8,9).

Conclusão - A vinda do Senhor para reinar sobre a terra - a parousia - será como um relàmpago visto por todos habitantes da terra, como está escrito: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá, até mesmo os que o traspassaram; e todas as tribos da terra se lamentarão sobre ele. Sim, Amém. (Ap 1.7) "(...) virá como um laço sobre todos que habitam na face de toda terra" (Lc 22.35).

Enquanto que o arrebatamento será antes da volta do Senhor a terra, "(...) porque Deus não nos destinou para a ira, mas para aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo (...)" 1ª Ts 5.9. A ira de Deus sobre os habitantes da terra será manifestada na tribulação, com as pragas do Apocalipse, pois, tudo que na terra há vai ser purificada com fogo, para dar lugar a uma nova criação renovada para nossa habitação. (2ª Pe 3.12-13; Ap 4 a 16; 21.1-8).

O Senhor Jesus no Seu sermão escatológico revelou-nos que "os céus e a terra hão de passar", como disse assim: "O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar" Mt 24.35.

Em outras palavras o apóstolo Pedro disse que agora os céus e a terra que existem serão queimados numa explosão atômica, antes da segunda vinda de Cristo para a terra, assim: "Mas o dia do Senhor virá como um ladrão de noite; no qual os céus passarão com grande estrondo, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão (...) Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus, em que os céus em fogo se desfarão, os elementos ardendo se fundirão". 2ª Pe 3.10-12. Por outro lado nos dá a certeza de que não passaremos pela grande tribulação, com estas palavras: "(...) Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra, em que habita a justiça". (2ª Pe 3.13; Ap 21.1-7).

O nosso objetivo principal aqui foi, apenas, ressaltar alguns aspectos do arrebaamento da Igreja Triunfante, e despertar a todos para uma reflexão mais profunda sobre este tema. (Mt 24.45-51).

O Senhor Jesus, entretanto, exortou a Igreja, por diversas vezes e ocasiões, à vigilância constante em relação à sua vinda (Mt.24.32,33; Lc 22.34-36). Devemos, portanto, aceitar a exortação do Senhor e estarmos despertados, alertas, preparados, ativos na Obra do Senhor, para não sermos surpreendidos por Sua vinda (1ª Jo.2:28).


quinta-feira, 6 de março de 2008

Arrebatamento antes da tribulação (I)


I - Arrebatamento antes da tribulação:

Neste assunto difícil de interpreção tomamos por base a exegese bíblica do teólogo John F. Walvoord, presidente do Dallas Theological Seminary, no Texas (USA), defende o arrebatamento antes da tribulação, apontando os seguintes argumentos:

a) Natureza da grande tribulação:

A grande tribulação é o tempo de preparo para a restauração da nação de Israel (Dt.4:29,30; Jr.30:4-11). O propósito da tribulação não é preparar a Igreja para a glória. Nenhuma das passagens do AT sobre a tribulação menciona a Igreja (Dn.9:24-27; 12:1,2) observe-se, porém, que a Igreja, como vimos, era um mistério que somente foi revelado por Cristo, e não podia existir sem Cristo ter morrido, derramado seu sangue para expiação do pecado, ressuscitado, subido à direita de Deus Pai, para interceder e nos justificar perante Ele (Rm.4:25; Ef.1.9-11; Cl.1:26,27; 2:2,3; 1ªTm.2:5) Igualmente, nenhuma das passagens do NT sobre a tribulação menciona a Igreja (Mt 24:15-31; 2ªTs.1:9,10; 5:4-9).

b) Natureza da Igreja:

A Igreja não está destinada à ira (Rm.5:9; 1ªTs.1:9,10). Portanto, a Igreja não poderá entrar no grande dia da ira de Deus (Ap.6:17). A Igreja não será surpreendida pelo dia do Senhor, conforme diz o apóstolo Paulo em 1ª Ts 5.4-5: "(...) Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele dia vos supreenda como um ladrão; porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas", o que exclui-nos da tribulação, "do dia das trevas". 1ª Ts.5:1-9; Ap 3.10.

A possibilidade do crente escapar da tribulação é mencionada em Lc.21:36: "Vigiai pois em todo tempo, orando, para que sejais havidos por dígnos de evitar todas estas coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do Filho do homem". À Igreja em Filadélfia foi prometido livramento da "hora da provação que há de vir sobre o mundo inteiro, para experimentar os que habitam sobre a terra" (Ap.3:10).

É uma das características da maneira divina de agir: livrar aos crentes antes de qualquer juízo divino ser infligido contra o mundo, conforme é ilustrado nos livramentos de Noé, Ló, Raabe, do povo de Israel no Egito, etc (Mt 24.37-44; 2ª Pe.2:6-9).

Ao tempo do arrebatamento da Igreja, todos os crentes irão para a casa de Deus Pai (Jo.14:3), e não retornarão imediatamente à terra, após o encontro com Cristo nos ares, conforme ensinam os pós-tribulacionistas.

As Escrituras ensinam claramente que a Igreja inteira, e não apenas uma parte dela, será arrebatada quando da vinda de Cristo para a sua Igreja (1ª Co.15:51,52). Isto é para a Igreja Triunfante, composta de todos os genuínos filhos de Deus, em todo tempo e lugar, que será tirada, como o trigo do meio do joio, de todas as Igrejas Militantes locais, na vinda de Jesus para os seus santos (Lc.22:24-37; 1ª Ts.4:13-18; 5:1-11; Jd 14).

c) Doutrina da iminência:

A posição pré-tribulacional é o único ponto de vista que ensina a iminência, o retorno de Cristo a qualquer momento, como disse Jesus:"Mas daquele dia e hora ninguém sabe, nem os anjos do céu, mas unicamente meu Pai". "(...) Por isto, estais vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis"(Mt 24.36, 42)."Eis que venho como ladrão. Bem aventurado aquele que vigia, e guarda os seus vestidos, para que não ande nú, e não se vejam as suas vergonhas". (Ap 16.15).

O apóstolo Paulo confirma a iminência com outras palavras, dizendo assim: "Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva; porque vós mesmos sabeis muito bem que o dia do Senhor virá como o ladrão de noite". (1ª Ts 5.1-2). "(...) Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras", (1ª Ts 4.18). A exortação para nos consolarmos ante a vinda do Senhor, só é significativa para o ponto de vista pré-tribulacional, sendo contradita especialmente pelo pós-tribulacionismo.

A exortação para esperarmos pela gloriosa manifestação de Cristo, em favor dos que lhe pertencem (Tt.2:13), perde sua significação se a tribulação deve ocorrer antes disso. A advertência para nos purificarmos, em face do retorno do Senhor, se reveste de maior significação se a vinda de Cristo for iminente (1ª Ts 5.23; 1ª Jo.3:2,3).

A Igreja é uniformemente exortada a esperar a vinda do Senhor, ao passo que os crentes que estiverem vivos durante o período da tribulação se recomenda que aguardem sinais da volta de Cristo, como está escrito em Mt 24.36-42; Ap 7.13-14; 20.4-6: "(...) Então, estão dois no campo, será levado um, e deixado outro; estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir vosso Senhor".(Mt 24.40-42). Aqui indica uma separação dos que ficam, e dos que serão arrebatados. E um dos anciãos me falou dizendo: Estes que estão de vestidos brancos, quem são, e de onde vieram? E eu lhe disse: Senhor tu sabes. E ele me disse: Estes são os que vieram da grande tribulação, e lavaram os seus vestidos e os branquearam no sangue do Cordeiro". (Ap 7.13-14). Aqui indica os que ficaram para trás, parcialmente, foram salvos durante "a grande tribulação pelo valor do sangue de Jesus". Ler: Ap 20.4-6.

d) A restrinção e a presença do Espírito Santo na Igreja:

Espírito Santo, na qualidade de "restringidor do mal", não poderá ser retirado do mundo a menos que a Igreja, na qual habita o Espírito, for retirado ao mesmo tempo. A tribulação não poderá começar enquanto essa restrição não for suspensa. O Espírito Santo, na qualidade de "restringidor", será retirado do mundo antes de revelar-se o iníquo, que dominará o mundo durante o período da tribulação (2ª Ts.2:1-8; Ap 13.1-10). Ler: 1ª Ts 2.7-8, "(...) Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que agora resiste até que do meio sera tirado; e então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua vinda".

e) A necessidade de um intervalo entre o arrebatamento da Igreja e a segunda vinda de Cristo:

De acordo com 2ª Co.5:10, todos os crentes em Jesus deverão comparecer perante o tribunal de Cristo, para uma prestação de contas do que "temos feito por meio do corpo, bem ou mal". Este evento, jamais é mencionado nas narrativas detalhadas concernentes à segunda vida de Cristo à terra (a parousia).

A presença dos 24 anciãos glorificados e coroados nos céus (Ap.4:1; 5:14), representando os patriarcas de Israel e os doze apóstolos de Cristo, indica que o arrebatamento da Igreja ocorrerá antes do início da tribulação.

A vinda de Cristo para buscar sua noiva deverá ter lugar antes da segunda vinda de Cristo à terra, para a festa nupcial, "as bodas do Cordeiro". (Ap.19:7-10).

Se o arrebatamento tivesse lugar ao mesmo tempo que a segunda vinda de Cristo à terra, não haveria nenhuma necessidade de separar as ovelhas dos bodes, como algo ocorrido em um julgamento subseqüente, mas a separação teria lugar no próprio ato do arrebatamento dos crentes, antes de Cristo realmente estabelecer o seu trono à face da terra (Mt.25:31-46). Além disso, não haveria tempo para o julgamento dos crentes no Tribunal de Cristo, para o recebimento dos galardões, a fim de que fossem distribuídas responsabilidades no Reino milenial de Cristo.
(1ª Co 3.11-15; Ap 1.6; 20.6).
(Continua)>>>

terça-feira, 4 de março de 2008

O arrebatamento da Igreja de Cristo universal


O significado do arrebatamento para a Igreja:

O arrebamento da Igreja Triunfante se dará após a primeira ressurreição de todos genuínos cristãos que já "dormem no Senhor", antes da grande tribulação. O apóstolo Paulo descreveu assim:

a) Acerca da ressurreição e vinda de Cristo:

1ª Ts 4.13-17. - "13Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança. 14Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele. 15Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. 16Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; 17depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor. 18Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras".

b) Transformação de nossos corpos para habitar nos céus:

Conforme o apóstolo Paulo escreveu em 1ª 15.47-57, haverá a transformação e glolrificação dos corpos de todos genuínos cristãos na primeira ressurreição, para vivermos numa nova dimensão com os nossos corpos imortalizados e espiritualizados, para podermos habitar nas regiões celetiais, livres da presença do pecado e da morte. A seguir transcrevemos o referido texto como o apóstolo Paulo escreveu esse evento à igreja em Conríntios:

1ª Co 15.47-57. - "47O primeiro homem, da terra, é terreno; o segundo homem, o Senhor, é do céu. 48Qual o terreno, tais são também os terrenos; e, qual o celestial, tais também os celestiais. 49E, assim como trouxemos a imagem do terreno, assim traremos também a imagem do celestial.50E, agora, digo isto, irmãos: que carne e sangue não podem herdar o Reino de Deus, nem a corrupção herda a incorrupção. 51Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados, 52num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. 53Porque convém que isto que é corruptível se revista da incorruptibilidade e que isto que é mortal se revista da imortalidade. 54E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então, cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória. 55Onde está, ó morte, o teu aguilhão? Onde está, ó inferno, a tua vitória? 56Ora, o aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. 57Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo".

De acordo com 1ª Co.15:51,52, acima mencionado, os que forem encontrados vivos receberão um corpo incorruptível de glória, e não experimentarão a morte física (1ª Co.15:20,35,40), enquanto, os que morreram em Cristo serão transformados primeiro, participando da mesma dádiva divina dos demais (1ª Ts.4.13-18).

Para todo cristão genuíno, isso significará o recebimento da natureza de Cristo, de maneira real e vital, pois receberemos um corpo ressurrecto, à semelhança do Senhor Jesus Cristo; e, então, se cumprirá a Palavra de Deus, prevista em Fl 3.20-21; 1ª Jo.3:1,2.

O projeto de Deus em Cristo é ainda mais extraordinário, quando imaginamos que a nenhum dos anjos Ele chamou de “filho”, nem ao mais glorioso entre eles. Mas a nós, menores do que eles em dignidade e poder, anteriormente escravizados pelo pecado e destinados à morte, sim, a nós miseráveis homens, pelo glorioso sacrifício de Cristo, nos tem prometido essas coisas maravilhosas.

Que gloriosa promessa! Os filhos de Deus, transformados, na imagem de Cristo, serão elevados muito acima de todos os outros seres angelicais, pela imensa graça de Deus e seu poder (Fl 3:20-21; 2ª Pe.1.3,4).

Essa é uma das mais profundas revelações do evangelho, mas que tem sido objeto de descaso ou ignorância por parte das igrejas. A salvação tem sido reduzida ao mero perdão dos pecados e a uma futura “mudança de endereço para os céus”, e não tem causado qualquer impacto de mudança de conduta e postura de vida cristã autêntica, para a obediência e entrega total ao senhorio de Cristo.

c) Quando ele ocorrerá?

Daquele dia e hora ninguém sabe é um segredo exclusivo de Deus Pai, como disse Jesus aos seus discípulos, assim: Mt 24.36-44. - "36Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai. 37E, como foi nos dias de Noé, assim será também a vinda do Filho do Homem. 38Porquanto, assim como, nos dias anteriores ao dilúvio, comiam, bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, 39e não o perceberam, até que veio o dilúvio, e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do Homem. 40Então, estando dois no campo, será levado um, e deixado o outro; 41Estando duas moendo no moinho, será levada uma, e deixada outra. 42Vigiai, pois, porque não sabeis a que hora há de vir o vosso Senhor. 43Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. 44Por isso, estai vós apercebidos também, porque o Filho do Homem há de vir à hora em que não penseis."O sermão continua. A parábola dos dois servos.

Após a ressurreicçao de Jesus os discípulos pensavam que já era o tempo que Jesus iria implantar o reino messiânico em Israel, e perguntaram-lhe: "6(...) dizendo: Senhor, restaurarás tu neste tempo o reino a Israel? 7E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder. 8Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra".

O Senhor Jesus nos ensinou o princípio que rege todo estudo da escatologia: “não vos compete saber a ocasião ou o dia que o Pai marcou pela sua própria autoridade” (At.1:7). Então, permaneçamos somente naquilo que o próprio Senhor Deus nos revela em Sua Palavra. Por exemplo: a passagem de 1Ts.4:15-17, nos indica que Paulo esperava estar vivo para a vinda de Cristo, ressaltando, assim, a sua iminência.

d) O arrebatamnto da Igreja Triunfante:

A palavra utilizada no texto, traduzida do grego, pode significar “arrebatar, furtar, levar”. Deriva-se de "arparks", isto é, “ladrão”, e descreve quão repentinamente se dará o arrebatamento da Igreja, o qual virá como um laço sobre os moradores da terra (1ª Ts.5:1-3).

A bem aventurança futura implica tanto a nossa reunião com Cristo, quanto, também, uns com os outros. Indica a conexão íntima entre a transformação dos crentes vivos e a ressurreição dos crentes falecidos, com bem pouco tempo intermediário, de tal modo que ambos os acontecimentos são reputados como virtualmente simultâneos. Assim, se cumprirá a promessa feita pelo próprio Senhor Jesus, em Jo.14:3 e 17:24. Sim, ficaremos para sempre em companhia do Senhor, como indicação de que essa comunhão caracterizará o estado eterno da Igreja.

Após o julgamento no Tribunal de Cristo (Rm.14:10; 1ª Co.3:11-15; 2ª Co.5:8-10), os remidos entrarão na sua glória, sendo co-herdeiros com Cristo (Rm.8:17,30). Não haverá mais despedidas, não haverá mais partidas (Ap. 3:21).

e) Antes, ou depois, da tribulação?

Esse é um ponto de difícil interpretação, merecendo um estudo profundo, em várias partes das Escrituras, impossível de ser contemplado aqui. Entretanto, nos restringiremos a apresentar a posição doutrinária da Igreja de Cristo, que crê no arrebatamento antes da tribulação (posição “pré-tribulacionista”). Existem, ainda, o “midi-tribulacionismo” (no meio da tribulação) e o “pós-tribulacionismo” (após a tribulação).

Utiliza-se a expressão “a vinda de Cristo” para designar o arrebatamento da Igreja, como um rapto, invisível para o mundo, (1ª Ts 4.15-17), ao passo que a expressão "a volta de Cristo" (a parousia) é uniformemente usada em alusão ao retorno visível de Cristo à terra, a fim de estabelecer o seu reino milenar, assim: "Eis que vem com as núvens e todo olho O verá, até os mesmos que O traspassaram; e todas as tribus da terra se lamentarão sobre ele. Sim. Amém". Ap 1.7. (Continua)